O artigo aborda a importância da Psicologia na promoção da participação social e na garantia dos direitos humanos, destacando a potencialização do sujeito e a superação do sofrimento ético-político. A autora ressalta a necessidade de uma atuação profissional que valorize a singularidade dos sujeitos, evitando a homogeneização e a medicalização. A participação social é vista como essencial para o desenvolvimento dos sujeitos, sendo tolhida por contingências históricas e pelo capitalismo. A Psicologia deve romper com padrões normativos, patologizadores e medicalizantes, construindo intervenções que respeitem a diversidade humana. O desafio atual da Psicologia é desenvolver metodologias que incluam diferentes coletividades no controle social das políticas públicas, contribuindo para a garantia dos direitos humanos para além da dimensão legal.
O artigo aborda a importância da atuação do psicólogo nas políticas públicas com base nos direitos humanos. Destaca-se a necessidade de romper com padrões normativos opressores, considerar a dimensão subjetiva no trabalho, capacitar os sujeitos para superar a exclusão e promover a participação social na construção de políticas públicas. Também são discutidas questões relacionadas aos direitos sexuais e reprodutivos, evidenciando a falta de conhecimento e acolhimento da população LGBT por parte dos profissionais de psicologia. O texto ressalta a importância de uma abordagem que integre as demandas de setores sociais específicos e a transversalidade dos direitos humanos, além de destacar a história da Psicologia no Brasil e sua relação com a ideologia dominante e as elites do país. A Psicologia é vista como uma ferramenta importante para promover a garantia dos direitos humanos nas políticas públicas.
O texto destaca a importância de romper com práticas psicológicas ligadas ao modelo biomédico, que reduzem fenômenos complexos a questões biológicas e individuais. A Psicologia tem produzido conhecimentos que desafiam essa visão normalizadora e higienista, buscando uma atuação comprometida com os direitos humanos. É crucial atuar para potencializar o sujeito e reconhecer sua humanidade, em oposição à homogeneização e medicalização da vida. A discussão sobre normalidade na Psicologia é essencial para combater a biologização e medicalização das questões sociais, que transformam problemas coletivos em questões individuais. A Psicologia, inserida nas políticas públicas, deve questionar os critérios de verdade e as relações de poder que estruturam esses discursos e práticas, visando a uma atuação ético-política comprometida com a potencialização do sujeito rumo ao devir.
A Psicologia deve considerar a subjetividade como fundamental para garantir os direitos humanos ao inserir-se nas políticas públicas. Autores como Vygotski destacam a importância da compreensão dialética da relação entre o sujeito e o contexto histórico. A Psicologia histórico-cultural resgata a noção de processualidade na constituição do sujeito, permitindo a crítica e ressignificação das práticas sociais. Para potencializar os sujeitos, é necessário romper com práticas assistencialistas e medicalizantes, promovendo a inclusão social e evitando o sofrimento ético-político. A proposta de potência de ação, baseada na psicologia histórico-cultural e na filosofia de Espinosa, destaca a importância das emoções na educação e na ação coletiva e individual. O desafio da Psicologia no século XXI é superar modelos que reduzem a subjetividade a algo interno ou estabelecem relações mecânicas entre fatos psicológicos e exteriores, evitando práticas normalizadoras e medicalizantes nas políticas públicas.
O texto aborda diversos temas relacionados à psicologia, educação e direitos humanos, incluindo estigma, preconceito, inclusão, psicologia escolar, diagnóstico, gênero, sexualidade, deficiência, direitos humanos, exclusão social, entre outros. Destacam-se autores como Amaral, Antunes, Baroni, Bock, Gesser, Gonçalves, Koerner, Laqueur, Louro, Machado, Moysés, Nussbaum, Patto, Piovesan, Sawaia, Sen, Shakespeare, entre outros. Os textos abordam questões como a medicalização da vida e da educação, a biologização da vida, a inclusão na comunidade, a formação continuada de professores em gênero e sexualidade, a relação entre psicologia e direitos humanos, a subjetividade, a exclusão social, a deficiência, a dislexia, o TDAH, entre outros temas relevantes para a atuação do psicólogo.